Há meses tenho estudado sobre confiança, especificamente aquela que desenvolvemos em relação à empresa onde trabalhamos.
Teóricos importantes buscam se conciliarem em relação a uma definição comum a todos, ainda sem êxito.
Pois bem... Sabe-se que o ato de confiar depende tanto de quem confia quando da pessoa na qual a confiança será depositada, existindo sempre o risco de que não dê certo.
Apesar de a predisposição por confiar contribui para que uma pessoa confie na outra, está presente a sensação de vulnerabilidade, de se estar à mercê do outro...
Mas não vou ficar aqui tecendo comentários teóricos sobre a confiança. Em breve (se Deus quiser!!) estarei com minha dissertação concluída e aí sim essa discussão poderá se delongar um pouco mais.
O que me deixa intrigada é se eu que cheguei a esse tema ou se foi ele quem me escolheu... Avaliando bem, sempre fui muito crédula em relação às pessoas, acredito que estejam falando a verdade ou que estejam com boas intenções...
Mas quantas vezes me decepcionei!! Será que deixarei de acreditar ou continuarei confiando e confiando?
Percebo agora, enquanto escrevo, que o problema nem seria confiar demais nos outros, mas confiar "de menos" em mim mesma. Desconfiar do meu potencial, considerar que estou em desvantagem em relação às outras pessoas é que tem me preocupado....
Auto-confiança é essencial para a vida, em todas suas esferas (profissional, emocional, social, acadêmica...). Para que ela se desenvolva, é preciso buscar o autoconhecimento, ouvir nossa voz interior que nos mostra nossos limites e nossas capacidades.
Estou mesmo disposta a começar nova fase, a acreditar um pouco mais em mim para que eu consiga me sair melhor e possa ter orgulho das minhas conquistas... Eu vou chegar lá!!
E você, tem confiado em si mesmo?
"Se você quiser alguém em quem confiar, confie em si mesmo..."(o bom e velho Renato Russo)